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Treinador de goleiros que nocauteou bandeirinha é demitido do Cacerense; veja nota do clube

Clube reiterou que repudia qualquer ato de violência e reforça que a atitude tomada foi inadequada e não condiz com os valores de respeito
O Gol

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O Cacerense demitiu nesta quinta-feira (18) o treinador de goleiros Samir Joaquim Chaves Silva após ele agredir com um soco o árbitro assistente Gustavo Anibal Silva Ribeiro Taques durante a partida contra o Mixto, no último domingo (18), no Estádio Geraldão, pelo Campeonato Mato-grossense Feminino.

A confusão começou aos oito minutos do primeiro tempo, logo após o gol que abriu o placar para o Mixto. Revoltado com a não marcação de um possível impedimento, Samir foi tirar satisfação com o assistente e, ao ser expulso pelo árbitro principal Adilson Martins Rodrigues, perdeu o controle. Segundo a súmula, ele partiu para a agressão verbal e em seguida acertou um soco no rosto de Gustavo, que caiu desacordado e com sangramento no gramado.

O jogo precisou ser interrompido por cerca de 10 minutos. A Polícia Militar foi acionada e levou o treinador para a delegacia. O árbitro assistente recebeu atendimento ainda em campo, voltou a apitar, mas precisou levar três pontos na boca no intervalo. Mesmo assim, conseguiu terminar a partida.

O Cacerense confirmou a demissão de Samir na última quinta-feira (18). O clube afirmou que a atitude do treinador não condiz com os valores da equipe e que não compactua com nenhum tipo de violência, dentro ou fora de campo.

Agora, o caso será analisado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), que deve definir as punições esportivas cabíveis. Além da agressão, a súmula também apontou que o jogo começou com sete minutos de atraso por falta de policiamento no estádio.

Veja a nota na íntegra:

O Cacerense Esporte Clube vem a público manifestar-se sobre o episódio ocorrido na partida contra o Mixto, envolvendo nosso treinador de goleiros.

Reiteramos que repudiamos qualquer ato de violência, dentro ou fora de campo, e reforçamos que a atitude tomada foi inadequada e não condiz com os valores de respeito, disciplina e responsabilidade que norteiam o clube.

Por entendermos a gravidade do ocorrido, optamos pela rescisão contratual com o profissional. Destacamos, entretanto, que o julgamento da conduta compete exclusivamente ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), órgão competente para aplicar a punição cabível ao caso.

Ressaltamos ainda que não compactuamos com discursos de ódio ou julgamentos precipitados, e reconhecemos que o profissional demonstrou arrependimento pelo ato cometido. Em momento oportuno, caberá a ele prestar seus devidos esclarecimentos.

Que este episódio sirva de exemplo a todos nós de que a violência não leva a lugar algum. O diálogo e o respeito sempre serão o nosso norte. É importante lembrar que todos somos passíveis de erros, mas também temos a capacidade de aprender com eles — é isso que nos torna humanos e nos permite evoluir.

O Cacerense reafirma seu compromisso de seguir trabalhando pela segurança e integridade de todos os envolvidos em nossos jogos em casa. A proteção e o respeito à arbitragem e a todos os profissionais que atuarem em nosso clube sempre foram, e continuarão sendo, prioridade.

Cáceres/MT, 18 de setembro de 2025
Diretoria – Cacerense Esporte Clube

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