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Piloto de moto em assassinato de personal confessa, mas alega que não evitou crime por medo

Inicialmente, ele disse que não sabia qual seria a “missão”

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Vitor Hugo Oliveira da Silva, de 21 anos, preso acusado de pilotar a motocicleta usada no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, ocorrido no início de setembro em Várzea Grande, prestou depoimento e admitiu ter participado do crime. Ele, porém, alegou que teve a chance de evitar a execução, mas não o fez por medo de também ser morto.

Segundo o delegado Bruno Abrel, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o jovem apresentou versões contraditórias durante os interrogatórios. Inicialmente, disse que não sabia qual seria a “missão” ao lado do policial militar Raylton Mourão, apontado como o autor dos disparos, mas depois confessou que percebeu a real intenção antes da execução.

“Ele mesmo admitiu que teve o livre-arbítrio de parar a motocicleta, mas decidiu seguir em frente por medo de levar um tiro. Nas imagens do circuito de segurança, é possível ver que a forma como ele para a moto favorece a ação do atirador. Para nós, está claro que ele participou ativamente e tinha consciência do que iria acontecer”, destacou o delegado.

Ainda conforme a investigação, Vitor disse que inicialmente acreditava que faria um serviço de capinagem, já que já havia trabalhado como ajudante para Raylton em outra ocasião. No entanto, ao sair de casa às 3h30 da madrugada e perceber a movimentação, teria entendido que algo ilícito ocorreria.

O delegado relatou que o jovem recebeu R$ 180 antes do crime, além de R$ 500 e um telefone celular após a execução, como forma de pagamento pela participação. “Foi um crime premeditado, motivado por uma ação judicial em que a vítima cobrava cerca de R$ 15 mil em indenizações. Uma motivação totalmente fútil”, reforçou Abrel.

Rozeli foi morta a tiros na manhã de 11 de setembro, dentro de seu carro, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande. Raylton Mourão, que confessou ter sido o autor dos disparos, está preso. O caso segue em investigação, e a polícia apura se os dois suspeitos têm ligação com outros crimes praticados em dupla de motocicleta.

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