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Obras do BRT: Júlio diz que podia estar melhor com a Assembleia acompanhando “mais de perto”

Ele lembrou que o presidente Max Russi (PSB) chegou a lançar o programa “Fiscaliza Mato Grosso” nos primeiros meses da gestão, que deveria reforçar esse tipo de controle, mas que, até agora, os resultados não se refletem nas obras
Foto: Renato Ferreira

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O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) afirmou hoje (1º), que a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso está deixando a desejar no acompanhamento das obras do BRT em Cuiabá. A crítica veio após denúncias recentes de vereadores da Capital, que afirmam que o modal está muito atrasado, e propuseram vistoria nos canteiros do projeto.

Para o deputado, existe uma falta de empenho palpável. Ele lembrou que o presidente Max Russi (PSB) chegou a lançar o programa “Fiscaliza Mato Grosso” nos primeiros meses da gestão, que deveria reforçar esse tipo de controle, mas que, até agora, os resultados não se refletem nas obras.

“Lamentavelmente, o BRT não está sendo acompanhado pela Assembleia Legislativa. A comissão de infraestrutura desta Casa está um pouco lenta com relação a essas exposições, o que é preocupante, porque o povo está cobrando realmente”, disse o deputado.

Além do BRT, Júlio chamou atenção para outras obras de grande impacto urbano, como o viaduto da avenida Miguel Sutil, cujas interrupções e atraso também têm sido alvo de reclamação dos residentes. Ele alertou para uma causa menos visível, mas central: “há uma grande falta de mão de obra no mercado”, afirmou, ao justificar a lentidão.

Em outro ponto polêmico de seu discurso, Campos criticou o que considerou uma cultura de “assistencialismo desenfreado”, que, segundo ele, acaba desestimulando a busca por trabalho. Ele contou uma experiência própria com uma obra de reforma em Várzea Grande.

“Há mais de 90 dias, não consigo gente para trabalhar. O trabalhador fica dois dias e já pede a conta, porque a família recebe benefício. Essa é uma realidade triste”.

Por fim, Júlio admitiu que a Assembleia poderia assumir uma postura mais firme na fiscalização.

“Sim, a Assembleia podia estar melhor, acompanhando mais de perto. Essa é uma cobrança justa da sociedade”, concluiu.

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