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Ministro da Agricultura é contra a ideia de Taques de taxar o agronegócio, já paga muito

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Por: Esportes & Noticias

O senador licenciado pelo PP e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi foi uma das personalidades políticas do Brasil que participou de um encontro sobre agronegócio nesta segunda-feira em Cuiabá. Ele esteve presente com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e com o governador Pedro Taques, que aproveitou para pedir a liberação do FEX e o fim da Lei Kandir.

Ao falar sobre a situação financeira de Mato Grosso e a insistência do governador em criar o Fundo Emergencial de Estabilidade Fiscal para se arrecadar em um ano R$ 500 milhões para sanar as dividas do Estado, Maggi criticou a ideia de se taxar o agronegócio, onde é uma dos principais artífices, como um dos maiores produtores de grãos do mundo. Ele ressaltou que é preciso buscar outras fontes de recursos, sem pensar em apelar ao agronegócio e disse que o Governo do Estado deveria se concentrar em cobrar os sonegadores.

“O Governo que tem que olhar o que pode fazer, conversar com setores que podem contribuir. Obviamente, não vai todo mundo entrar sem reclamar. Vai haver críticas. Tem que fazer um estudo bastante claro. Ver quais são os setores que podem mais contribuir. Eu não vi o projeto do Governo, li pela imprensa. Ele quer parte dos fundos que estão aí colocados. Não posso emitir opinião, porque ainda não sei qual é o projeto”, completou.

Um dos maiores produtores de grãos do mundo, Blairo Maggi aproveitou para falar como integrante do agronegócio ao afirmar que o produtor já “contribui muito com o Estado” e disse que apesar da produção ter aumentado nos últimos anos, a rentabilidade do produtor não cresceu na mesma proporção.

“Não concordo em gênero, número e grau com essa afirmação de que o agronegócio não gera impostos para o Estado de Mato Grosso. Gera e muito. É base da nossa economia. O que o Estado precisa fazer é ir atrás daquele que

não paga imposto, que é um número bastante grande e que, infelizmente, tem cobertura por liminares e outras coisas”, disse.

“Tenho certeza que se acabar com a prática ilegal, a prática da sonegação, a situação seria melhor. Não teríamos a situação que temos hoje. O agro não pode pagar a conta da ineficiência de um sistema que está corrompido”, completou

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