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Mauro Mendes: governador, secretário e nem advogado entrarão com celular no presídio

O chefe do Executivo frisou que o servidor que facilitar a entrada de celular nos presídios responderá por suas ações de acordo com as novas normas estabelecidas pelo governo
Crédito - Mayke Toscano

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Reforçando a “Operação Tolerância Zero”, o governador Mauro Mendes (UB) anunciou que os policiais penais, ele próprio, os secretários de Segurança e Justiça do Estado, e até os advogados dos detentos estão proibidos de entrar com celulares nos presídios de Mato Grosso.

Segundo o governador, essa medida visa fechar o cerco contra os criminosos dentro do sistema prisional. Mauro Mendes destacou que qualquer servidor que facilitar a entrada de celulares nos presídios responderá por suas ações de acordo com as novas normas estabelecidas pelo governo.

“Senhores, nós vamos adotar medidas enérgicas e duras para combater qualquer tipo de transgressão dentro do nosso sistema prisional. Nenhum agente prisional, nenhum agente público vai poder entrar nos presídios com o celular. Se alguém entrar, se alguém facilitar, vai ter nomas e regras claras. Quem descumprir, vai ser submetido rapidamente ao rigor daquilo que estará nas regras que todos vão conhecer e terão que cumprir”, disse o chefe do Executivo.

FECHANDO O CERCO

O secretário de Estado de Justiça (Sejus), delegado Vitor Hugo Bruzulato, que ficará responsável por administrar os Sistemas Penitenciários e Socioeducativos, declarou que uma das medidas para combater policiais penais que atuam a favor do crime será criando um estatuto e uma corregedoria para punir os servidores corruptos.

Em conversa com o Esportes & Notícias, nesta sexta-feira (29), o secretário disse que isso foi um ponto que já está alinhado com o governador Mauro Mendes (UB) e que a criação do estatuto e corregedoria esteve dentro do planejamento quando foi decidido criar a nova pasta.

“A Polícia Penal é uma polícia que está prevista na Constituição, é uma polícia nova. Temos que dar as condições para que eles possam desenvolver um trabalho de forma clara e objetiva. Portanto, o grande objetivo é a criação de um estatuto que possa definir com clareza as atribuições dos policiais penais”.

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