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Juiz vê frieza e menosprezo de empresário que matou travesti em MT

Vítima foi morta a facadas e o corpo enrolado em lona plástica

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Ao decretar a prisão preventiva do empresário Jorlan Cristiano Ferreira, 44 anos, pelo assassinato do travesti Mayla Rafaela Martins, 22 anos, o juiz da 2ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá), Fábio Petengill, classificou o autor do crime de ser frio e calculista, que não mediu esforços para cometer um crime bárbaro.

A vítima foi morta a facadas e o corpo encontrado na manhã de terça-feira (16) enrolado em uma lona plástica, numa área de fazenda na MT-485, localizada entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Sorriso.

“A capacidade de tirocínio, a ‘calma’ em executar todas essas manobras, inclusive usando o veículo de sua esposa e não o seu próprio, veículo esse que, posteriormente foi encaminhado a um lava jato, demonstram a concreta periculosidade do agente, o que aliado ao crime de ocultação de cadáver, evidenciam, inclusive, que ele não possuía a intenção de se entregar à autoridade policial, e pretendia enterrar o crime com o ‘sumiço’ da vítima, demonstrando o grau de concreto risco do agente à ordem social e à aplicação da lei penal”, diz um dos trechos da decisão.

O magistrado ainda destacou que o empresário cometeu o crime movido pelo sentimento de ódio e desprezo à pessoa humana. “Se a morte de Mayla decorreu de uma vendeta arquitetada pelo custodiado ou se deu-se por um rompante de ódio de um homem que durante a madrugada procurava satisfação sexual é algo que ainda se acha nebuloso, mas o certo é que o agir, qual seja a motivação, no ante e no pós crime, revelou uma personalidade fria, calculista e extremamente violenta”, concluiu.

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