Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Faccionado que aliciava jovens a emprestarem contas bancárias para recebimento de pix é preso

O suspeito é apontado como responsável pelo recrutamento de jovens para o uso de contas bancárias em um esquema de repasse de valores obtidos por meio de roubos e estelionatos
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. - Marcello Casal jr/Agência Brasil

publicidade

Um homem de 31 anos, apontado como integrante de facção criminosa, responsável por recebimento de Pix relacionados a crimes praticados pelo grupo criminoso teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (1º.10), em ação realizada pelos policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças. Na operação, foram cumpridas nove ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão.

O suspeito é apontado como responsável pelo recrutamento de jovens para o uso de contas bancárias em um esquema de repasse de valores obtidos por meio de roubos e estelionatos, com movimentações realizadas via Pix.

As investigações, conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Tangará da Serra tiveram início após um casal ser mantido refém no município. Na ocasião, criminosos invadiram uma residência e obrigaram as vítimas a realizar transferências bancárias.

O rastreamento das transações revelou que os beneficiários estavam ligados a moradores de Barra do Garças. Com o avanço das investigações, foi possível identificar que o suspeito preso era o responsável por aliciar jovens para disponibilizar suas contas bancárias, muitas vezes recém-abertas em bancos digitais.

Em troca, eles recebiam quantias pequenas, enquanto os valores expressivos eram imediatamente redirecionados a contas controladas pela facção. Parte desses jovens já havia recebido depósitos provenientes de golpes e assaltos anteriores, reforçando o uso do esquema como ferramenta para ocultar a origem ilícita do dinheiro.

Com base nas provas levantadas, a Justiça autorizou nove medidas cautelares, entre mandados de prisão e de busca e apreensão. Durante a operação, objetos usados na prática criminosa foram apreendidos e serão periciados.

Após ter a ordem de prisão cumprida, o suspeito foi encaminhado para a cadeia pública de Barra do Garças, à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento para identificar e responsabilizar todos receptadores dos valores desviados pelo grupo criminoso.

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade