O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), disse ser contrário à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que liberou os partidos de uma mesma coligação a lançarem mais de um candidato ao Senado. O chefe do Legislativo defendeu que o grupo deve escolher um nome e disse que a normativa pode trazer uma “prostituição política” no Estado.
Na mesma sessão, o TSE vetou as “coligações cruzadas” e decidiu que partidos políticos que formaram coligações para o cargo de governador não podem se unir a legendas diferentes visando as eleições para o Senado. O placar foi 4 a 3, e mantém a regra que já estava em vigor.
Em Mato Grosso, os pré-candidatos ao Senado, o senador Wellington Fagundes (PL) e o deputado federal Neri Geller (PP), disputam a preferência do governador Mauro Mendes (União).
“Eu acho que vai virar uma prostituição eleitoral danada. O cara acenar para um e dar um beijinho para outro não dá. É preciso escolher um caminho e acabou. Eleição tem que ser assim”, defendeu o parlamentar.
Botelho ainda explicou que o União Brasil ainda não definiu qual candidato apoiará. Ele detalhou que a decisão será tomada após reunião com o grupo.
“Nós ainda não tivemos esse fechamento. Tivemos essa discussão ontem. Conversei com o governador e ele disse que vamos ter uma reunião nos próximos dias para definir isso”, disse o deputado.