Diante das discussões sobre a criação de um novo consórcio de Saúde no Estado, o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), defendeu a necessidade de modernizar a estrutura já existente antes de pensar na implementação de um novo modelo de gestão.
A proposta de um novo consórcio foi levantada pelo prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), que sugeriu uma parceria entre as prefeituras de Rondonópolis e Várzea Grande. A iniciativa reuniria os três maiores consumidores de medicamentos de Mato Grosso, todos sob o comando de prefeitos do Partido Liberal (PL). No entanto, Ferreira afirmou que não foi formalmente consultado sobre a proposta e demonstrou preocupação com a atual configuração do consórcio em vigor.
“Olha, eu acredito que nós já temos um consórcio de saúde na região Sudeste. A minha visão é que o consórcio tem que ser remodulado, ele tem que ser modernizado”, enfatizou o prefeito de Rondonópolis.
Além da falta de consulta prévia sobre o novo projeto, Cláudio Ferreira expressou descontentamento com a ausência de Rondonópolis na diretoria da atual gestão do consórcio de saúde.
“Inclusive, hoje o Rondonópolis foi deixado de fora dessa diretoria, e isso me trouxe muito constrangimento, eu fiquei triste com isso. A diretoria atual do consórcio deixou o Rondonópolis de fora. Rondonópolis é a cidade referência em saúde na região sudeste, portanto, deveria participar, deveria ter sido chamado”, destacou.
Para o prefeito, antes de debater a criação de um novo consórcio, é fundamental garantir que o modelo atual funcione com mais eficiência. Ferreira acredita que a estrutura vigente não atende plenamente às necessidades da população e precisa ser aprimorada.
“A estratégia que hoje o consórcio tem de somente ser um catalizador de recursos e pagador de serviço de média e alta complexidade é insuficiente para a gente resolver os problemas. Nós precisamos pensar grande, precisamos modernizar o consórcio de saúde”, argumentou.
Embora não descarte a possibilidade de um novo consórcio, Cláudio Ferreira ressaltou que a prioridade deve ser o aprimoramento da gestão dos recursos existentes.
“Talvez seja bom, eu não fui consultado ainda pessoalmente, mas acho que é mais importante a gente pensar na eficiência do que montar mais instituições”, concluiu.