Por Esportes & Notícias
Durou apenas duas partidas, sim apenas duas partidas, a participação do técnico português João Mota, no comando do Operário Ltda, que ainda não passou a ser chamar Flamengo de Mato Grosso. Contratado no dia 5 de agosto, ele foi demitido no final da tarde deste sábado, após a equipe de Várzea Grande ser derrotada por 3 a 1 para o União de Rondonópolis, no CT do Brasil Central, em Cuiabá. O time, agora comandado pelo polêmico Eder Moraes, que já foi presidente do Mixto e ex-secretário de Fazenda na administração Blairo Maggi e da Secopa, com Silval Barbosa, será comandado pelo ex-jogador Geílson.
A campanha de João Mota, que havia chegado a Várzea Grande com a proposta de revolucionar o futebol mato-grossense foi considerada pífia pela comissão técnica. No primeiro jogo ele foi derrota para o Cuiabá por 4 a 1 e agora 3 1. O time sofreu 7 gols e marcou apenas 2 e precisa, urgentemente, se reerguer se ainda quiser brigar por uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem.
Irritado após a derrota para o União, o Eder Moraes reclamava que o time foi péssimo na defesa, irritante no ataque e desolador no meio campo. Segundo ele faltou comando técnico, visão na formação tática e coragem nas mudanças. Não havia mais jeito de insistir naquilo que, em sua visão não daria certo. A demissão era inevitável.
Tão logo saiu do vestiário após uma bronca geral na equipe, Moraes anunciou a demissão do treinador. “Ele foi dispensado. Acabei de tomar essa decisão. Infelizmente no futebol é assim”, disse.
Logo em seguida anunciou o nome do novo treinador: o ex-jogador Geilson, que estava como auxiliar técnico. Segundo ele é uma solução caseira, pois conhece bem os jogadores e que pode dar certo na sequência do campeonato. Ele terá uma semana para preparar o time para o confronto contra o Sinop, pela terceira rodada da Copa FMF, que será na outra segunda-feira (26), na Arena Pantanal.

















